segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Chamonix Pre-Season 2011: Our Movie Film



Bom, aqui vamos novamente em uma nova aventura nos Alpes. Desta vez, em Chamonix, na fronteira da França   (Mont Blanc) com a Italia(Monte Bianco), pico mais alto da Europa, 4.800m de altitude.

 Equipe:  Paulo, David (já o conhecemos de outros "carnavais"), Alex e Forsyth.






Dicas de viagem:

Voar para Geneva, Suiça e tomar uma van, pois Chamonix esta há 1 hora do aeroporto de Geneva. Nós fizemos a reseva com Apply Bus e não temos do que reclamar, eles organizaram tudo muito bem. Na noite anterior a nossa volta à casa, nos telefonaram para confirmar horário e local ...serviço de  "porta à porta".

Alugamos um apartamento em Chamonix, no anuncio dizia que acomodava 4 pessoas, mas chegando la,  descobrimos que o apartamento era um corredor (com um beliche), banho, sala e cozinha juntas!! Ou seja, eram 3 peças!  Mas como não fomos a Chamonix para ficar no apartamento, sim estava muito bem!!! Nos saiu barato pelo fato de ser a pré temporada, foram £80 por pessoa. A agencia imobiliaria também encarregou-se de organizar todos os nossos lift passes para a montanha!

Os supermercados são caros em Chamonix, é uma boa idéa fazer compras básicas em levar juntos, tipo: sopa em lata, sal, açúcar e  coisas não prerecíveis.

Chamonix está bem para ir de carro, pois é um vilarejo no meio de um vale com muitas estações de esqui e os passes dão direito a maioria das estações. Há onibus gratuito no entanto na pré temporada a frequencia é de hora em hora. E se sobes no onibus errado, vais demorar 1 hora para chegar a estação ... não é dificil de acontecer, pois ao invés de usar o sistema internacional de paradas, uma em cada lado da rua, em Chamonix há muitas paradas únicas, ou seja, não se sabe muito bem em que direção o autocarro esta indo ( hahaha autocarro..esta é pra ti Paulo!!)

Sugiro Chamonix como excelente lugar para esquiadores, no entanto, na minha opinião, prefiro estar em lugares como Les Deux Alpes, onde saiamos da recepção do edificio já com a tabua nos pés e esquiando! Não precisava tomar onibus ou carro para ir até a estação, é muito mais conveniente.

Concluindo esse post, gostaria de dizer a minha mãe que não se preocupe, desta vez, conseguimos acabar nosso fora de pista sem a ajuda de helicopteros!


domingo, 21 de novembro de 2010

Um mate amargo no Vaticano

Passagem baratas, mochila preparada, agua quente já na térmica, camiseta do Grêmio posta   e  fui  (literalmente "de mala e cuia")  ... para um feridão em Roma!

Grande fim de semana com o amigo David. Cheguei Sexta-Feira de noite no aeroporto Ciampino, tomei um ônibus Terravision por EUR 8 até o Termini, em Roma. Desde o Termini tomei um taxi até casa do David que esta longe, fora da area central de Roma. Mesmo de noite, já se podia ver muito, a cada esquina havia um estátua, monumento ou edificaçãoo antiga.

Chegando à casa do David deixei as mochilas, comi uma pizza e já saiamos para tomar uns tragos pelo centro. A comunicaçãoo com os Italianos á fácil, como é um idioma latino, muitas palavras são iguais ou muito similares, eles sempre te entendem, a reciproca não verdadeira!  Mas como o David já esta lá há 3 meses, dexei que ele tomasse a frente nas conversas.... e claro, muitas risadas, pois ele parla um mescla de Português, Espanhol e Italiano.

Já na primeira noite estivemos caminhando um pouco pela cidade e chegamos a um ponto onde se pode observar um site histórico com ruinas de quase 2.000 anos de idade. Até mesmo a pessoa que menos gosta de história fica perplexa em ver construções tão antigas. Colunas tão  altas quanto edifícios de 4 ou 5 andares, cheio de detalhes em sua arquitetura, precisão perfeita, os Romanos sabiam bem oque estavam construindo.

Foi uma pena que choveu e fez um final de semana feio, no entanto estivemos o Sábado caminhando por tudo, com chuva !! O Coliseu e fantástico, muito grande e novamente me deixou perplexo em ver que construções como essa foram feitas há quase 2.000 anos e ao mesmo tempo te faz pensar como tal civilização tão avançada (tecnologicamente para sua época) pode ser destruida por completo.   Há mapas datados, sobre a expansão do Império Romano, que em seu apogeu englobava o norte da África e quase toda Europa continental. Dominaram a Inglaterra e chegaram até os limites da Escécia, onde tiveram problemas como os nativos daqui e construiram uma muralha (Hadrians Wall) de mais de 100km de extensão, de costa a costa, para manter os "Escoceses" fora do Império Romano.

Emfim, a todo lado pode-se encontrar pequenos estabelicimentos que vendem pizza à peso, te cortam um pedaço, pesam e dobram como se fosse um sanduiche. Outra coisa que é muito popular são os sorvetes, as gelaterias estão por todos os lados.

Sugestão para sair à noite e tomar uns tragos, Campo di Fiori, um largo ao ar livre, cheio de bares, onde pode-se comprar bebida e aproveitar a noite do lado de fora!

Para ir ao Vaticano, pode-se tomar o metro no centro, no Termini, o principal terminal de transporte coletivo no centro, se fosse em Porto Alegre seria algo estilo Mercado Público. Passagem de metro ou ônibus é 1 Euro e dura  70 minutos, em caso de tu teres que tomar mais de um transporte para chegar ao destino.

Uma boa coisa para resaltar e o transporte para o aeroporto Ciampino: Terravision e Shuttle Bus somente colocam 1 onibus por hora, assim que há que olhar bem os horários e não fazer como eu, que tive de tomar um taxi para o aeroporto (EUR 30)para não perder o vôo.

domingo, 14 de novembro de 2010

3 dias em Dublin

Na ultima Sexta-Feira, Eu, Nando (Peru) e Andres (Bolivia)   embarcamos em mais uma calentada de fim de semana, Dublin.
Essa viagem foi motivada pelo show do Rodrigo y Gabriela na Irlanda, no entanto nós compramos as passagens de avião e quando dicidimos comprar as entradas para o show, já não havia mais. Como as passagem de avião foram super baratas (eu gastei £40 ida e volta) dicidimos ir para conhecer a cidade.

Chegando em Dublin, fomos até o albergue, deixamos as coisas e saimos para andar pela cidade. A impressão que tive é que a Dublin, em comparação à Edimburgo, é muito mais cidade, em quanto Edimburgo parece mais interior. Outro coisa que percebemos foram os preços. Irlanda não faz parte do Reino Unido portanto os preços são em Euros e são o dobro daqui!  Um chopp aqui custa por volta £3, já na Irlanda nos custou 6. Fiquei surpreso  (no mal sentido)  quando me cobraram  8.90  por um Gin e Tonica. Dublin  é extremamente cara, eu gastei assim, sem notar e sem beber muito, €90 em duas noites!




Uma coisa que também é gritante, ou seja, se nota muito, é o nivel de beleza das mulheres. Entramos em uma bar, eu, Nando e Andrés nos olhavamos  e não podiamos acreditar! De modo geral as gurias são super lindas e esbeltas,  totalmente o contrário da Escócia, onde a cada 10 gurias, 5 são gordinhas, 2 obesas e 3 normais.

Fizemos um passeio a fábrica da Guinness, onde eles demonstram todo o processo que envolve a fabricação da cerveja preta mais tomada em todo o mundo. Uma coisa interessante é que o edificio da Guinness é em um formato grande chopp, e quando tu começas a subir e chega na parte do "colarinho", há um bar todo de vidro, com um ambiente de pub, onde eles servem a todos um chopp de guinness e as pessoas podem desfrutar da vista privilegiada. Pagamos €15  para fazer esse passeio e gastamos mais alguns € na lojinha que eles tem lá dentro.


Passamos um ótimo fim de semana, boa comida, lindas gurias e excelente cerveja. O preço sim um pouco amargo, se fores visitar a Irlanda, lembre desse detalhe.

Sugestão de Albergue: Citi Hostel  €15  com café da manha incluido (torradas, cereal, cafe, queijo, geleia). 

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

La Gran Calentada 2010 - Portugal

Essa não foi como as outras Calentadas passadas (La Gran Calentada 2008 -Argentina, Uruguay e Rep das Pampas Gauchas e La Gran Calentada 2009 - Brasil 40 Graus), na verdade essa deveria ter sido La Gran Calentada 2010 - Churrasqueria por la ventana en Caribe. Eu tinha planejado férias no Caribe esse ano, mas o cabrão do David  acabou gastando suas férias indo para a Espanha quase todos os finais de semana desse verão (verão Europeu - Junho, Julho e Agosto)  que no fim não tinha dias suficientes para ir ao Caribe .... uma pena pois o destino seria Bonaire creio eu, que esta super linda.

Enfim, eu muito desapontado com isso, de última hora decidi calentar-me solito ...e na quarta-feira de noite resolvi ir-me de férias à Portugal. Na Quinta comprei as passagens, na Sexta reservei um albergue, no Domingo já estava em Portugal, tudo de última hora e sem muito planejamento e organização, como tem de ser!

Nunca viajei sozinho antes e tinha um pouco de receio com isso... e se me sinto muito só? e se ficar entediado?  e etc ? Todas as minhas dúvidas já desapareceram no Domingo mesmo, as 23h quando cheguei no albergue, fui  super bem recebido...havia um grupo de Australianos na recepção e um deles já veio direto a mim dizendo " E aí ,,,tá chegando agora?  vai fazer alguma coisa hoje de noite? Se quiseres, estamos saindo em 20 minutos"  - Eu tava super cansado que passei do convite, mas queria um lugar para jantar e ele me explicou onde. Jantei e logo voltei ao albergue para dormir.

No outro dia, despertei-me as 10,  tomei meu chimarrão matinal e fiquei sentado em uma área aberta do albergue, tri agradável para relaxar. Foi aí que outro brasileiro que estava fazendo o check in apareceu com mais dois amigos Canadenses, uma Israelita, uma Inglesa, uma Australiana e um Neo-Zelândes (acabei de inventar a grafia). Logo fomos a praia e passamos um dia, como diria o David "de puta madre" ou seja, foi tri bom! De noite saimos todos para explorar um pouco da vida notura de Lagos. As pessoas nos bares são bem abertas, todo mundo fala com todo mundo... todos andam na mesma, viajando e querendo conhecer gente nova.

Na Quarta-Feira, todos foram embora, eu fiquei sozinho, mas outros chegaram, em uma viagem que se faz sozinho acaba-se  por conhecer muita gente. Eu gostei muito de viajar sozinho e estou planejando outras viagens assim ... até recebi convites para ir  às montanhas do Canada fazer snowboard com os canadenses, esperamos que dessa vez eu não necessite helicóptero!


Bom, falarei um pouco de Lagos agora:

Lagos está situada no sul de Portugal no Algarve, as praia são todas separadas por cliffs, é muito lindo. Pode-se alugar um caiaque e fazer toda a costa  à remo, entrando nas grutas que a erosão daa água fez nas pedras. Aluguel de caiaques está entre 10 e 12 euros por hora. Cada caiaque leva 2 pessas, então são 5 euros por pessoa por hora, barato. As aguas são calmas e cristalinas, para quem gosta de nadar é perfeito. Eu trouxe meu óculos de natação e enquanto nadava podia observar os peixes passando por baixo de mim. O albergue custou 18 euros por dia e se chama Sunny Coast, o dono é o seu Carlos e é super gente boa, me deu toda a atenção do mundo explicando-me tudo sobre a cidade e oque havia para fazer. Eu recomendo o Sunny Coast ou Golden Coast, que são os albergues gerenciado por ele.



Pode-se voar até o Faro e de la ir de trem (ou comboio como chamam lá)  até Lagos. Passagem é barata também, 6 euros e são quase 2 horas de viagem. O que não gostei muito ( mas não chega a ser um problema) foram:



- Inglês é o idioma principal;
- Havia muitos estrageiros pela cidade, escuta-se pouquíssimas pessoas falando em Português, ou seja, a cidade é um little Australia em Portugal;
- Lusófonos podem encontram algum dificuldade em interagir com os outros;
- A vida noturna te deixa louco, acabas indo para cama todos os dias as 5 ou 6 da manhã e te despertas as 13h.


Lisboa

Depois de passar  5 dias em Lagos, chegou a vez de ir à Lisboa. Tomei um autocarro em Lagos, me custou por volta de 18 euros e depois de 4 horas estava em Lisboa. Em Lisboa fiquei hospedado  em um albergue bem no centro chamado YES, perto do Bairro Alto (visita obrigatória).

Como diz minha mãe, tive mais sorte que juízo, acabei escolhendo o tal albergue de forma aleatória e acabei pertinho de tudo e de todos! Em Lisboa, acabei encontrando com umas  amigas da Giovanna (e agora minhas amigas também) que havia conhecido em Edimburgo durante o Festival Fringe. As gurias foram sensacionais, um show de bola ... me levaram pelo Bairro Alto, me deram de comer e beber hehehehe ainda lembro de um trago que tomamos chamado Amêndoa Amarga, tri bom! Espero um dia poder retribuir a hospitalidade na minha casa, oferecendo um legitimo churrasco gaúcho, regado a caipirinha ou mate amargo, enquanto esperam pela carne :-)




Enfim coisas que me chamaram a atenção em Lisboa:

- Edifícios de Azulejos:  Para quem conhece Porto Alegre, na zona antiga da cidade por volta da Rua da Ladeira / Rua Riachuelo  há muito edifícios iguais aos que se pode ver em Lisboa. A Própria Biblioteca Pública é um exemplo de arquitetura Portuguesa remanescente em Porto Alegre.



- Carris:  Imaginem minha surpresa quando ví que o nome da companhia de transporte público de Lisboa se chama carris e usa as mesmas cores da carris de Porto Alegre.




- Calçadas de pedrinhas: Andando pelo centro antigo de Lisboa, parecia estar andando pela Rua da Praia em Porto Alegre, as calçadas são todas de pedrinhas, obviamente os açorianos que colonizaram Porto Alegre levaram a ideia.


- Muitas palavras grafadas de maneira desconhecida para Brasileiros, por exemplo "Aluguer"  ou invés de "Aluguel"  e "Cafetaria" ao invés de "Cafeteria", em princípio pensei que fossem apenas erros ortográficos isolados da pessoa que os escreveu, mas ví mais placas assim pela cidade.



 - Essa, à esquerda, eu achei curiosa e pode parecer um pouco engraçada para Brasileiros. Só para deixar as coisas claras, eu não me pus em nenhum bixa durante minha estada em Portugal.

Temos muitas palavras que com a fronteira geográfica entre Brasil e Portugal, mudaram o sentido. Listo algumas que percebi:
-Pastel: em Portugal é um doce;
-Puto: um gurí, menino, jovem;
-Perceber: No Brasil usamos o verbo Entender enquanto em Portugal usam Perceber;
-Passeio: Calçada (Embora eu saiba que no Norte do Brasil, usa-se Passeio também);
- Peão: Pedestre;
- Ourivesaria: Joalheria;
- Carteiristas: Trombadinhas, Batedor de Carteira;
- Parqueamento: Estacionamento;
- Canadiano: Canadense;
- Dentisteria:  Clínica Dental.



Para os padrões sul americanos, Lisboa não é uma grande metrópole mas oferece tudo que uma metrópole de primeiro mundo te pode oferecer, sem a violência e poluição das grandes cidades. Adorei a capital Portuguesa, me pareceu o tipo de lugar que gostaria de viver.

Para concluir, gostaria de citar o Couch Surfing como recomendação para quem gosta de viajar sozinho e conhecer gente nova. Eu nunca fui de couch surfing mas já hospedei pessoas na minha casa...com um pouco de sorte, conseguirei alguém para hospedar-me quando for visitar a Lapônia na Escandinávia, para ver a Aurora Boreal, uma viagem que estou planejando para Dezembro 2010 ou Janeiro2011 e acho que a farei sozinho!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Glasgow News - Contagem Regressiva da Copa do Mundo 2010

Com todo a euforia da copa do mundo aqui pelo velho mundo, um jornal de Glasgow queria entrevistar sul americanos e acabou conseguindo meu contacto com uma conhecida. Eric, o redator, entrou em contacto comigo e necessitava de outra pessoa também, então eu indiquei o Nahuel, grande amigo e companheiro de mateadas, que apesar de Argentino é ótima pessoa ! :-)  (nada... solo estoy jodiendo!!)

Bom, claro que me fizeram uma entrevista e como todo jornalista, minhas palavras foram mudadas e minha história aqui no Reino Unido sofreu um câmbio brusco, mas a essência continua a mesma!

Clique nas imagens abaixo para ver nossas entrevistas:



  
 Alexandre França, Engenheiro de Software Brasileiro  de 33 anos, diz que sente saudades do churrasco e do chimarrão da sua terra natal, no entanto gosta do estilo de vida na Escócia, adora fazer snowboard e já vive aqui desde 2005, quando chegou com sua (ex) namorada Hispano-Brasileira!

" Uma coisa que me dei conta quando cheguei aqui é que as pessoas são loucas por futebol, muito parecido com oque acontece  lá no Brasil,  oque é uma coisa boa! Fiquei muito surpreso com essa paixão dos Escoceses !"

" Na liga Escocesa eu torço pelo Dundee United, ainda que ultimamente não tenha ido a muitos jogos"

Otimista mas com os dois pés no chão a respeito da quebra do recorde, 6 vezes campeão do mundial, Alexandre diz - " Quantas vezes já vimos ótimos jogadores, jogarem mal? Brasil tinha tudo para conquistar a copa de 98 contra a França  e assim mesmo perdeu, de uma maneira que ninguém soube explicar!"

"Eu não penso que temos os melhores jogadores, no entanto temos jogadores com grande qualidade técnica. Vamos ver até que ponto o Brasil  chegará nesta Copa do Mundo"

domingo, 6 de junho de 2010

Museu da Aviação (Museum of Flight)

    Nesse fim de semana estive visitando o Museum of Flight aqui na Escócia, que fica há 30 minutos de Edimburgo em uma base aerea desativada. Lá eles tem um dos 7 Concordes, da fronta mundial, que foi desativada em 2003, devido ao alto custo de voo e também a queda na compra de passagens causada pelo acidente em 2000, em Paris.

Embora o Concorde tenha sido tirado de serviço há quase 7 anos, continua sendo uma da aeronaves mais modernas e tecnologicamente complexas jamais contruidas. Tendo um teto máximo de 2 Mach de velocidade (cerca de 2.400 km por hora) e viajando a quase 17km de altitude (nos limites de nossa estratosfera), o Concorde fazia voos entre Londres e Nova York em um tempo recorde de menos de 4 horas, ou seja, uma pessoa poderia tomar café da manhã na Europa e almoçar na América e com um pouco de esforço, voltar para o jantar na Europa. É realmente lamentável que tal aeronave tenha sido posta fora de serviço e que sigamos usando uma tecnologia antiga para voar mas financeiramente justificável. Seguramente foi uma das maiores invenções do século passado e talvez o único problema do Concorde fosse o custo para conseguir acelera-lo à tão altas velocidades de quase 2 vezes a velocidade do som.

    Mas Museu da Aviação não é somente para o Concorde, também pode-se encontar outras aeronaves, tais  como um representante dos primeiros aviões com turbinas  a voarem, o Cometa.  O Cometa foi o primeira avião impulsionado por turbinas e que viajava a altitudes de 33.000 pés  (cerca de 10km de altitude). Houve 3 acidentes graves com os cometas, que ficaram presos no chão até que os engenheiros pudessem descobrir onde estava a falha no projeto.

    No fim, descobriram que oque causava os acidentes era a fatiga metalica, ou seja, de tanto o avião subir e descer, era submetido  muitas vezes a variações de pressão, oque causava, literalmente o avião expandir  e contrair seu diamentro. Tais contrações na estrutura metalica não foram antevistas, que em algum ponto rachava e acabava por quebrar em  meio a uma viagem, causando a destruição da aeronave em pleno voo e a perda de todas a vidas à bordo.

  Também estive perto de um Vulcan (bombardeiro britanico) que foi usado na Guerra das Malvinas. A aronave  da qual tomei fotos, efetivamente esteve no hemisferio sul cobatendo caças argentinos e está assim marcado no lado esquerdo aeronave, duas bandeiras argentinas, indicando que dois caças castelhianos foram derrubados por esse avião. Oque me deixou curioso é que há uma bandeira do Brasil também!!  Oque aconteceu foi que esse avião, em uma de suas missões, teve problemas mecanicos e foi obrigada a fazer um pouco de emergencia, no Brasil (imagino eu que tenha sigo no Rio Grande, obviamente). O Bombardeiro britanico foi confiscado pelo governo brasileiro, sendo retornado ao Reino Unido anos mais tarde, para ser exposto no Museu da Aviação, na Escócia.


Se estas curioso agora sobre como é um Concorde por dentro, acompanhe-me abaixo em um passeio rápido  pelo avião comercial mais rápido jamais construído!

Parte 1


Parte 2


Parte 3

terça-feira, 16 de março de 2010

Les Deux Alpes - Fora de Pista

    E' o segundo post que escrevo sobre Les Deux Alpes, no entanto, nada tem haver com minhas ferias e sim com uma aventura que tivemos la, na ultima sexta-feira dia 12 de Março 2010, que considero agora nosso aniversario, como se tivessemos nascido novamente, eu e o David, e o celebraremos todos os anos.

    Começamos pelos protagonistas, Alexandre França (Gaucho Escoces) e David Garcia (Asturiano), que resolveram, um dia antes de acabar as ferias nos Alpes embarcar em uma aventura fora de pista (off piste) que consiste em sair da parte das montanhas onde esta a estaçao de esqui e ir para a parte onde nao existem pistas, onde nao esta nada preparado, onde nao ha segurança, onde ha risco de avalanche, onde ninguem sabe onde estas e onde podes acabar quebrando uma perna, rompendo a cabeca ou ate caindo de um principicio. Bem, e' claro que tinhamos a coisa mais ou menos controlada, vimos o mapa  e la havia uma linha amarela indicando que se poderia fazer um fora de pista. E' uma coisa bem comum entre esquiadores, nossa ideia nao foi nada anormal. Incluso esta marcado no mapa da montanha, ou seja, se tens bala na agulha e culhoes, podes fazer.... e isso nao nos faltava!

    Logo no inicio estavamos investigando onde comecariamos nossa aventura, olhamos para baixo e combinamos "vamos por ali e depois por aqui e ali ...e passamos por aquelas pequenas pedras e vamos indo ..."

Quando ainda estavamos investigando a montanha, fizemos um video  de brincadeiras, bancando os abobados dizendo coisas do tipo "estamos gravando porque se ao final da aventura, nao a podemos contar, pelo menos que conte a camera"  e nesse momento nao tinhamos nem puta ideia da situação em estariamos metidos 1 hora mais tarde.




   Comecamos a descer montanha abaixo,  no inicio nao era tao inclinado e a paisagem era muiiito afude, coisa de filme, nao se via tracos de civilização, um silencio mortal, uma paz incrivel e eu e o David descendo a montanha juntos. Estavamos em uma zona digna de documentarios do globo reporter! A neve era virgem, fofa e em po', oque deixa a aventura ainda mais interessante.

   Chegamos em o ponto onde havia um pedra grande e decidimos, ao inves de ir pelo lado esquerdo, onde ja se via algumas marcas de outros esquiadores, ir pelo lado direito onde a neve ainda era virgem e po'. Olhamos para baixo e parecia bastante inclinado, em fotos e video nao ha como comparar, mas ao vivo e em cores, parecia algo proximo dos 70 graus de inclinação. Mas isso nao nos colocaria medo, nao sou um expert na coisa, mas ja tenho alguma experiencia e sabia que poderia descer isso, com um pouco de esforco e' claro.






   Penso que a frase chave que ficou gravado no video de David, foi o momento que ele diz "por ai vamos baixar, nao se ve muito bem mas ...".  Se tivessemos prestado um pouco mais a atenção na situação que se estava desdobrando a nossa frente, nao teriamos baixado ali, mas estavamos cegos com a sensação de liberdade e confianca que o ambiente nos proporcionava, seguimos viagem.

   Eu fui primeiro porque David queria que eu gravasse um video seu, fazendo piruetas na neve fofa, jogando neve a 2m metros de altura e dando alguns saltos. La' fui eu, baixando aquela encosta, um pouco cagado mas sabendo que tinha controle total da minha snowboard. David me tomou uma foto enquanto baixava, uma das fotos mais lindas da nossa viagem.  Ali apareco eu, um pouco confuso, pois logo que desci uns 30m, percebi que aquelas pedras estao ali, nao era pedras mas sim o inicio de um desfiladeiro de uns 20m de altura. E' incrivel como vendo de cima, a neve, por ser totalmente branca, nos aplica golpes oticos. Ha uma diferenca de 20m de altura entre o chao antes das pedras e o chao depois das pedras, na foto acima. Mesmo assim David desceu e resolvemos ir mais ou menos 40m para a esquerda, onde parecia que o desfiladeiro acabava e os dois planos se juntavam.




Nesse momento, decidimos subir alguns metros e deslizar para a esquerda. Pois foi nesse momento que eu poderia dizer que comecei a ver que a coisa se complicava. David estava 5m acima de mim e me dizia "Alex, saca la tabla y la usas para subir"  mas ele nao se deu conta que eu estava sentado na neve, olhando para baixo, a 2m metros do desfiladeiro, em um parte bem inclinada e tinha com a prancha cravada na neve.
 
Naquele momento, a unica coisa que me impedia de deslizar montanha abaixo era ter a prancha cravada na neve, mas quanto mais eu me movimentava, a prancha se aproximava das pedras e perto das pedras ja nao havia tanta neve assim para frenar minha descida. Eu nao poderia tirar a prancha dos pes e tao pouco conseguia subir sentado... com muito esforco, consegui andar de lado para uma zona que era menos inclinada, David desceu um pouco e eu consegui me virar, tirar os pes da prancha e usa-la  como apoio para comecar subir. A situação me pareceu complicada, mas tao pouco era para muito, tinhamos tudo sob controle e a unica coisa que tinhamos que fazer era subir um pouco  para poder deslizar uns 40m de lado, chegar onde os dois planos de chao se juntavam.  Nao havia motivo para desespero, ainda ! (Nao se nota na foto, mas 1 metro atras de mim, esta os desfiladeiro).

   Foi nesse momento que passaram 5 franceses, esquiando Off piste  tambem, la' embaixo e nos viram naquela situação e gritaram "Voces vao ter de subir e dar a volta na pedra, nao ha saida pelos lados". Entao olhei o David e disse: "Subir? bom, vamos nessa ...sao uns 30m, usando as pranchas vamos conseguir chegar em meia hora". Os Franceses se foram e nos comecamos nossa escalada, que parecia bem factivel. Passaram-se 25 minutos de subida e eu consegui andar somente 10m, David conseguiu ir um pouco mais, uns 15m. Foi nesse momento que minhas maos comecaram a tremer e tive de parar, me faltava energia. Exposto a baixas temperaturas e fazendo um esforco muito grande em um curto espaco tempo, esgotei minhas reservas. Nos nunca paravamos para almocar, pois nao queriamos perder tempo comendo, entao sempre levavamos frutas e sanduiches ...e como de costume, naquele dia, nao tinhamos comido muito.Por sorte, ainda havia comida comigo, parei para comer e o David seguiu. Foi ai que eu vi, que nao daria mais para mim subir, na situação que eu estava, ja nao conseguiria mais...David que tinha um pouco mais de energia (ou adrenalina) seguiu por mais 5 metros, e decidiu que nao daria para ele tambem, pois comecou a ter vertigos e sentir-se tonto.  Seria impossivel para nos subir mais 20 metros naquelas circunstancias (sem energia, quase pendurados em uma parede de neve, eu tremendo sem forcas e David tendo  tonturas e vertigo). David, me disse "Alex, ja estou tonto se eu ficar aqui mais 10 minutos, nao vou ter mais energia para nada, vou fazer algo...tu ficas aqui e eu volto para te buscar". Eu vendo a gravidade da situação, nao queria ficar pendurado la sozinho mas sabia que ele estava numa melhor situação para fazer algo, entao concordei, mesmo sem saber oque o louco tinha em mente.

     Em um ato um pouco inconsequente e jogando com a sorte, ele deslizou de lado e foi parar exatamente onde o grupo de franceses nos havia dito que nao havia saida ...eu quase enlouqueci, pois sabia que se ele ficasse preso la, eu teria que fazer algo. A partir desse ponto, tenho que contar a historia por duas perspectivas, a minha que fiquei la sozinho  e a de David que tentava chegar la embaixo escalando montanhas com a prancha na mao e fora da minha vista.

    Perspectiva 1 (Alexandre):  Fiquei eu la, sozinho e o David se foi ...depois de 10 minutos eu ja nao lhe podia ver mais, pois ele foi para tras de umas pedras. Comecei a chama-lo, cada vez mais alto, minha voz ecoava pelo vale mas o David nao respondia. Duas coisas me assustavam muito, uma era o fato de o David nao me responder, a outra era que cada vez que eu gritava, bolas de neve desciam rolando,  pensei que ia causar uma avalanche. Passaram-se 20 minutos e eu la, no meio da montanha pendurado em minha prancha, que estava cravada meio metro acima da da minha cabeca, e nada do David. Em esses 20 minutos, eu ja havia feito a digestao da comida e tinha energia, ja nao tremia mais as maos, entao pensei  "Se eu nao tiver nenhuma noticia do David, vou ter de ir la ver oque aconteceu". Eu tinha medo que ele tivesse caido sobre pedras e ali ficasse inconsciente ou pior. Por outro lado pensava tambem coisas do tipo "Sera' que consigo passar a noite aqui e no outro dia alguem vai me ver?" e eu mesmo respondia a mim mesmo "Nao Alexandre, a temperatura baixara facilmente a -20C aqui na montanha, hipotermia chegara' em algumas horas e eu perderia forcas",  Eu tinha consciencia de que alguma coisa extrema teria que fazer, caso David nao tivesse conseguido!


    Depois de quase 30 minutos de total silencio, escutei ruidos de alguem deslizando montanha abaixo e entao me dei conta que ele tinha conseguido chegar e estava vivo, no entanto, ainda nao tinhamos contato visual.  Passaram-se 10 minutos e ouvi ele gritando la de baixo, mas como o eco se sobrepunha 'as vozes, nao se podia entender nada. Foi ai, que em momento de desespero, vendo-me pendurado la, ele gritou em Ingles (nos nunca falamos em Ingles quando estamos sozinhos) "hang on Alex, stay there" e desceu montanha abaixo com sua prancha, dando-lhe muita canha,  para buscar ajuda.


    Perspectiva 2 (David): Quando ele foi para o canto esquerdo, onde nos haviam avisado que nao havia saida, chegou a um ponto onde realmente ja nao havia mais como deslizar, sacou os pes da prancha e comecou a caminhar de lado na neve, sempre cravando a prancha primeiro, logo o pe' direito e entao o esquerdo ...e assim prosseguiu por uns 5m ate que nao havia mais onde pisar, ele quase ficou suspenso somente pela prancha que estava cravada na neve na altura de seu peito, oque nao lhe deixava muita forca para mover-se. Foi ai que ele pensou muito, levou em consideração que ja se estava fazendo-se noite e que ninguem mais iria nos ver la, jogou com sua vida e decidiu saltar. Ja se via que o desfiladeiro nao era tao alto (uns 4 ou 5 metros calculo eu), mas nao se sabia oque havia la embaixo, neve, gelo ou pedras. Bem, ele saltou e caiu na encosta da montanha, na neve, mas como era bastante inclinada, ele caiu rolando montanha abaixo por mais 100m ateh que finalmente conseguiu parar. Esse foi o ruido que escutei quando estava la sozinho e nao conseguia ve-lo.



   Quando ele foi buscar ajuda, eu fiquei la sozinho novamente e claro, nao queria entrar em panico pois sabia que  panico era oque ia me afundar, entao decidi pegar a camera e seguir documentando para que, literalmente,  "se nao pudesse contar eu, que contasse a camera".  Para ter uma ideia da inclinação de onde fiquei, tomei fotos. Fiquei la, comendo barrirnhas de cereais e tomando um mate amargo que carregava na mochila e de tempos em tempos falava comigo mesmo "que merda tu tinha na cabeça quando se meteu aqui Alexandre???"  De alguma forma, conversar comigo mesmo, me fez ficar calmo todo o tempo...eu tinha dialogos longos, do tipo "Alexandre Alexandre, olha onde tu ta' ...sera' que vai estar hoje de noite no apartamento com os guris, tomando uma ceva contando tudo e dando risadas??".

 




    David demorou uns 30minutos ate' chegar la embaixo e contactar alguem. Eu, la na montanha ainda esperando que algum trator de neve viesse me buscar. Escutei som de motores perto mas logo sumiram. Depois fiquei sabendo que eles tinha vindo com algum veiculo de neve, me viram com binoculos e mas nao seriam capazes de me tirar de la com o equipamento que tinham.

 



    Nesse momento, eu nao sabia se iam chamar um helicoptero ou se conseguiriam me tirar de la com tratores. Mas fiquei muito feliz por escutar motores. Mas logo me dei conta, que onde estava eu, nao havia outra maneira, somente de helicoptero. Que confusao armamos !!




   O momento que o helicoptero parou sobre mim e um magrao saltou na neve com uma corda, foi bastante assutador, pois aquela maquina estava  3 metros acima de mim, pairando no ar e fazendo muito vento. Pensei que as helices iam tocar a neve, pois eu estava em um plano inclinado, entao ia eu, o magrao que tinha saltado e o helicoperto, todo mundo pra banha !!

   Amarrei-me com a tal corda e me levantaram com a helicoptero...por 2 minutos, fiquei eu balancando no ar como um pendulo caotico pois o helicoptero comecou a mover-se, era bastante assustador no entanto eu estava super ultra tri calmo. Cheguei a pensar que me levariam ao topo da montanha assim pendurado, mas nao, me puxaram para dentro e me levaram abaixo, onde havia uma ambulancia ja esperando-me. Logo, o helicoptero teve de voltar para pegar o carinha que tinha saltado para me resgatar, ele tinha a minha prancha e minha mochila.




     A ambulancia me levou para o medico e la queriam me examinar, fazer raio x e o caralho....mas eu pulei fora, pois iam me cobrar £150 e eu sabia que estava em perfeitas condicoes. Igual tive de pagar £60 pela ambulancia. No caminho, estive conversando com o motorista e ele me perguntou se eu tinha seguro, eu disse que sim, entao ele disse que era boa noticia pois eu poderia cobrar o valor da ambulancia da seguradora e o os £1.600 do helicoptero tambem.... dai eu quase desamaiei.  Quando sai do ambulatorio local, fui caminhando para casa, que nao era longe e avistei o David, caminhando de um lado para outro na sacada do apto como se estivesse esperando um filho,  e entao gritei  "hey cabron, estoy aqui!!!!", ele abriu um sorriso largo e foi me esperar na porta do elevador.



    E assim acabou nossa aventura, chegamos em casa, contamos aos outros guris que estavam conosco, que em primeiro momento nao acreditavam. Acabamos celebrando o sucesso da operação com uma boa comida e um excelente vinho dos alpes franceses.



  Conclusao:

   Nao foi somente uma decisao que nos levou a tal situação, mas uma cadeia de fatos:
   - Nao comer apropriadamente
   - Fazer off piste as 4 da tarde, quando a estação fecha as 5...
   - Nao seguir as pegadas dos outros
   - Nao levar celular junto
   - Nao estudar o terreno primeiro, por baixo
   - Sair um pouco fora da linha do mapa

   Lição aprendida: Tudo que esta listado acima, deve ser feito ao contrario, para estar seguro de que se algo passe, alguem saiba como chegar ate' voce.

domingo, 14 de março de 2010

Les Deux Alpes

Escrevo para contar sobre a maravilhosa semana que passei em um vilarejo no meio dos Alpes, no sul da Fanca, quase fronteira com a Italia, chamado Les Deux Alpes.

Passamos basicamente uma semana nesse pequeno povoado, no meio das montanhas, fazendo nada mais que esquiar o dia todo e aproveitar o apres ski 'a tardinha, no Le Pano Bar e logo no Veronica's.

Aqui vao as dicas para quem estiver interessado em viajar ao Les Deux Alpes:

O David organizou tudo, alugou um apartamento para 6 pessoas no conjunto de predios chamado Le Flocon D'Or, o preco ficou em £110 por pessoa. Esta ao pe' de uma das montanhas, isso significa se pode sair porta a fora os Esquis postos ja'.  Ha que levar roupa de cama, pois eles nao proveem capas de travesseiro, lencois e toalhas, mas por £10  pode-se alugar, caso nao queiras levar contigo. Eu levei tudo, ja que estava querendo economizar o maximo possivel!

Para chegar la', nos voamos 'a Grenoble, alugamos 2 carros que nos sairam por £60 por pessoa. Do aeroporto de Grenoble ate' Les Deux Alpes, sao apenas 1h 30min. A viagem nao e' longa e tao pouco chata, pois logo saindo da autopista ja comeca a se ver paisagens lindas.

Ha muitos pubs e vida noturna, mas claro como eu estava la para fazer snowboard, nao tinha  interesse em ficar na rua ate' muito tarde, mas para quem quer curtir um pouco de agito, tem opcoes! Mas nao havia somente vida noturna,  vida diurna tambem !!



Todos os dias de das 15h ateh as 17h, havia um bar, atras das montanhas, com nada em volta, apenas neve, que colocava musica  ao ar livre numa pista de danca e a galera ficava la tomando uns tragos, dancando, saltando e agitando ... os caras montam um abiente muito afudê (ja estava com saudades de dizer isso)  'a 2600 m de altitude no meio do nada, incrivel !



Ficam ai as dicas de umas ferias budget...voar a Grenoble, alugar carro, viajar a Les Deux Alpes e passar uma semana de puta madre no Le Flocon D'Or.